Crise afeta mercado do luxo

Uma pesquisa intitulada “O Mercado do Luxo no Brasil”, conduzida pelas MCF Consultoria e pela GfK Brasil,  ouviu empresas e clientes do mercado de luxo para colher impressões sobre os impactos da crise financeira sobre o setor.
Ela englobou um mercado de 295 empresas de moda, automóveis, joias, perfumes, cosméticos, hotelaria, comida e bebida que faturaram, juntas, US$ 5,99 bilhões em 2008; pagaram um salário médio de R$ 2.667 a seus trabalhadores - e têm clientes que gastaram, em cada visita a uma loja, uma média de R$ 3.454.
Os resultados indicam que 46% das empresas decidiram revisar para baixo a previsão de faturamento para este ano; 32% mantiveram as expectativas e só 22% acham que vão se dar melhor em 2009; quando se fala em luxo, a primeira marca nacional que vem à cabeça de 22% dos consumidores é Daslu (embora só 8% a definam como “desejada”), seguida por H.Stern (14%), Forum, Victor Hugo, Osklen (todas com 4%) e Fasano (3%).
A presença de marcas estrangeiras vem crescendo no Brasil. Há três anos, 60% das empresas que participaram da sondagem da MCF Consultoria/GfK Brasil eram nacionais; hoje, o percentual é de 53%, com aumento do número de companhias europeias e americanas. As marcas estrangeiras mais citadas são Louis Vuitton (23%), Giorgio Armani (10%), Chanel (8%), Dior (6%) e Gucci (5%).